Antes de entrar no mérito da assessoria de imprensa para agronegócio é oportuno tratarmos da própria ferramenta em si. Nestes dias onde o digital toma posse de todos os processos, o espaço conquistado na mídia por uma empresa ainda seria relevante?
A resposta é sim! Apesar de vermos a televisão perder audiência para o YouTube, as rádios para podcasts e os veículos impressos para os websites e blogs, a pandemia do Coronavírus nos mostrou um jornalismo mais vivo do que nunca.
Hoje, a mídia possui uma grande vantagem sobre as redes sociais: a credibilidade. As redes sociais conseguem alcance extraordinário, mas também abriram muito espaço para fake news, com o compartilhamento de mensagens que ninguém sabe como surgiram.
Por outro lado, no jornalismo, a notícia nasce a partir de um fato, inevitavelmente levando a uma apuração. Descobre-se verdade ou mentira por trás dele e a partir deste processo nasce uma linha editorial.
Em resumo, quem deseja confirmar a veracidade de uma mensagem de cunho duvidoso recebida no Whats App, por exemplo, recorre às notícias veiculadas nos jornais, revistas e telejornais para confirmar veracidade.
Não quero aqui entrar no mérito do interesse particular de um ou outro veículo em tomar parte em determinada notícia, apenas ressaltar a credibilidade gozada pela Imprensa perante à sociedade, mesmo estando mais fragilizada nestes dias atuais. Por esse prisma, é fácil concluir a importância das marcas estarem em evidência na mídia.
Mas e aí, assessoria de imprensa para agronegócio funciona?
Funciona e assim deve continuar. Ser citado positivamente numa matéria em uma mídia respeitada eleva a reputação da marca, melhora o posicionamento dela no mercado e favorece a aceitação por seus produtos e serviços.
Chega a ser palpável quando o cliente entra em contato com quem o leu ou o assistiu numa matéria. Também é mais complicado mensurar, e, diga-se de passagem, está mais difícil encontrar espaço na mídia tradicional, conforme discutimos no início desta postagem, exigindo maestria do assessor de imprensa.
A partir das conquistas dos espaços possibilitados pela assessoria de imprensa para agronegócio ainda se tem um forte combustível para usar nas próprias redes sociais, pois as matérias publicadas podem ser exibidas para valorizar a marca.
O impresso resistiu à chegada do rádio, esse sobreviveu à vinda da TV e todos eles certamente vão prosperar; não da forma como estão habituados.
O jornal Valor Econômico é um grande exemplo de reinvenção bem-sucedida, focando menos no jornal e mais no fornecimento de conteúdo multiplataforma.
Temos, então, o gancho para outro assunto interessante, a assessoria de imprensa não precisa continuar focada na mídia off-line, ela pode flertar on-line.
A única diferença é que ao invés do assessor sugerir pauta apenas para o jornalista vai fazê-lo também para podcasters, blogueiros e youtubers.
Assim como na Imprensa, não há garantia de que esses profissionais divulgarão a marca de bom grado. Tudo nascerá do relacionamento construído entre eles através do assessor e por que não dizer por meio de parcerias bem “costuradas”.
Oportunidades da assessoria de imprensa para agronegócio
O assessor de imprensa também é altamente qualificado para revolucionar as mídias sociais dos clientes, justamente por seu compromisso com a qualidade de informação. Vai criar filtros para sobressair o conteúdo bem como assegurar uma linha editorial para que as marcas atinjam seus objetivos.
Também poderá agregar qualidade de noticiário a podcasts, canais do YouTube ou até mesmo Facebook e Instagram. Requer um investimento maior em comparação à contratação apenas do serviço de assessoria de imprensa, porém, é uma forma inteligente de integrar toda a comunicação.
Momento do agro exige estratégia
Até aqui tratamos de pontos sobre a comunicação como um todo, cuja mecânica é a mesma em qualquer setor. Entrando mais a fundo no agronegócio, o setor passa por um grande processo de sucessão familiar.
Tem empresa mais adiantada, com o sucessor realmente tomando todas as decisões; tem aquele que decide, mas precisa esperar a análise do sucedido ou aquele que ainda está sendo inserido no processo sucessório.
O sucessor é jovem, com idade entre 25 e 45 anos, é uma fábrica de ideias, fã tecnologia. É conectado a tudo, busca informação pelo celular, é plugado nas redes sociais e adota estratégias de marketing digital.
O sucedido é conservador, muitas vezes ressabiado, não gosta de tecnologia ou está adaptando-se a ela. Prefere ler uma boa revista especializada ou sentir o cheiro de tinta do jornal.
Este é um processo que perdurará por alguns bons anos, mas seja como for a assessoria de imprensa sempre estará presente na comunicação da marca, para que ela esteja em evidência tanto on-line como off-line.
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Agências especializadas encurtam o caminho
Conciliar o melhor dos dois mundos nos releases ou nos posts não é uma tarefa fácil. É preciso entender o agro, conhecer seu cliente e enxergar de forma clara as oportunidades onde a marca se encaixa.
Por ser empresas muitas vezes de menor porte, as agências especializadas sofrem certo preconceito do mercado e o próprio agro já investe menos em comunicação em comparação com outros setores da economia, como pode ser visto nesse artigo redigido por mim há algum tempo.
Ainda sim, independentemente do perfil da marca, é impossível aplicar uma estratégia vencedora se os responsáveis pela assessoria de imprensa ou produtores de conteúdo desconhecem o setor.
Comer carne é uma coisa, saber de todo pacote tecnológico que passa por manejo, melhoramento genético, técnicas de reprodução, raças, nutrição e gestão por trás do bife é outra bem diferente.
Cansamos de ver empresas de insumos gastando uma pequena fortuna em projetos de marketing – importados de outros setores mais próximos da sociedade – comunicando errado com seu público-alvo: o produtor rural.
Também é comum a existência de profissionais de primeira linha no agro com conhecimento incipiente em marketing digital ou ferramentas de mensuração. Entre a cruz e a espada, digo a você que a solução é ter um profissional que conheça o mercado.
É muito mais rápido e barato inserir um profissional de comunicação especializado em agro no marketing e na comunicação a trazer um especialista que domina todas as ferramentas e não entende nada de você ou do mercado.
Por que não unir o melhor dos dois mundos? Demora-se, ao menos, um ano para uma pessoa “crua” adquirir um conhecimento razoável no Agro, isso quando essa pessoa realmente se apega ao projeto. Normalmente, ele pula fora do barco antes. Foi só tempo perdido.
A Assessoria de Imprensa nasceu em Nova York no século XIX, quando, em 1907, o jornalista Ivy Lee abandonou a redação para ser o relações públicas do empresário John Rockefeller, o mais odiado barão do capitalismo norte-americano.
No Brasil, a atividade desembarcou, oficialmente, em 29 de janeiro de 1914, com a criação do departamento de Relações Públicas da Light, extinta companhia de energia de São Paulo. Conto um pouco desta história neste outro post.
Tanto no passado quanto no presente ela tem grande importância às marcas, mudou é sua atuação via as mais modernas plataformas.