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Agronegócio

Comunicação: Agronegócio se trumbica

“Quem não se comunica se trumbica”, já dizia o “velho guerreiro”. Esse é um jargão da comunicação que parece retratar bem a situação do Agronegócio, principalmente nos momentos de crise, como o atual.

Pesquisa inédita da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberge), em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), identificou que o setor primário do Brasil não enxerga a comunicação como prioridade.

Segundo o levantamento, 25% das empresas do agronegócio têm orçamento anual para comunicação variando entre R$ 100 mil e R$ 500 mil, 11% têm até R$ 50 mil e somente 6% dos participantes possuem orçamento acima de R$ 6 milhões

“A média da indústria automotiva ou farmacêutica, por exemplo, fica na casa dos R$ 6 milhões/ano, excluindo marketing ou produto específico. O setor precisa investir mais em comunicação”, avalia Hamilton dos Santos, diretor geral da Aberje.

Mesmo à frente de tais setores, ao representar um terço do PIB do Brasil, o agronegócio fica atrás nos investimentos em comunicação, na maioria dos casos restritos a estratégias pontuais.

Os dados chegam a ser alarmantes. Dez por cento dos participantes não têm nenhuma estrutura específica de comunicação, sendo que em 28% ela está estruturada em nível de Diretoria, em 26% em nível de Gerência, em 21% em nível de Assessoria e em 12% em nível de Coordenação. O levantamento indicou também que 35% das estruturas se reportam diretamente ao CEO, 29% se reportam a Marketing e 17% se reportam a Recursos Humanos.

E este é realmente um dos principais pontos levantados pela pesquisa na comunicação do agronegócio, já que para 66% dos entrevistados estabelecer o link entre a comunicação e a estratégia do negócio está entre os principais desafios a serem enfrentados na área.

“Outros objetivos que estão no radar dos profissionais de comunicação que atuam no agronegócio é a necessidade de estabelecer diálogo com a sociedade para a construção de valor, a defesa social de marcas e branding de setores, contribuir para o desenvolvimento sustentável e responsabilidade social corporativa, além de lidar com o novo olhar do consumo e seu impacto sobre os negócios”, revela o diretor-geral da Aberje.

Os canais mais utilizados pelas poucas áreas do agro que investem na comunicação com seus públicos são: as Mídias Sociais (74%), a Internet/Intranet (67%), os Jornais e Revistas online (33%), as Revistas impressas (33%) e as Feiras e Eventos (31%).

Das que são menos utilizadas, destacam se as Plataformas de Compartilhamento de Vídeos (3%), a Televisão (7%), o Rádio (9%), os Jornais impressos e os Aplicativos para dispositivos móveis (14%). O Facebook, com 54%, é a rede social mais utilizada pelos participantes.

A pesquisa também mostra que o investimento em comunicação digital manterá o protagonismo. Dos processos que deverão apresentar maior crescimento de relevância e investimento em 2019, destacam-se: a Comunicação Digital (84%), a Comunicação Interna (53%), o Branding e Gestão de Marca (51%), Eventos (44%), Identidade, Reputação e Imagem (42%) e Relacionamento com a Mídia (37%).

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Meios para comunicar existem. Estão aí as próprias redes sociais e o serviço de assessoria de imprensa, as quais, hoje, no agronegócio, existem empresas com excelente custo:benefício, como é o caso da Pec Press – Comunicação Estratégica.

A pesquisa ouviu 60 empresas, entre associadas e não associadas à Aberje, que figuraram entre as 400 maiores e melhores do agronegócio da revista Exame e que apresentou um total de receita líquida da ordem de R$ 808,7 bilhões, representando 12,2% do PIB brasileiro de 2017.

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